O Camarote F&N de hoje abre as portas para um um leitor assíduo e um dos grandes incentivadores deste blog. Trata-se de um jornalista apaixonado por futebol e cultura em geral, que produziu várias séries “musicais” no Jornal Hoje, da TV Globo.
Estou falando do João Ricardo Lima, companheiro de redação e autor do FUT POP CLUBE, blog recém lançado e muito legal que está indicado na barra lateral do F&N.
E o Jota Lima, como ele é chamado pelos colegas de TV, nos traz uma interessante reflexão:
A Inflação do Torcedor
Por João Ricardo Lima*
Já parou pra pensar? Quanto você gasta quando vai ao estádio? Condução ou estacionamento, ingressos, água, pipoca… Se o torcedor leva um ou dois filhos, a brincadeira pode passar de 100 reais facilmente… Isso se as crianças não pedirem uma camiseta, uma bandeirinha…
Na Europa, se a crise financeira e os cortes ainda não chegaram a clubes mais poderosos – alguns continuam torrando dinheiro, outros têm elencos tão fortes que nem precisaram abrir o cofre na virada do ano -, torcedores demonstram que estão preocupados com os gastos em dia de jogo. Aquela expressão que o Amir Somoggi gosta de usar aqui no F&N, “match day”. A Virgin Money ouve cerca de 3.800 torcedores ingleses de três em três meses para sua pesquisa Footbal Fans’ Inflation Index – a inflação do torcedor. A última pesquisa, deste começo de 2009, revela que em cada quatro felizardos que tem carnês/cartões/ingressos/abonos para toda a temporada, um pensa em cancelar esse tipo de assinatura. Para ser mais exato: 3% pensam em desistir de ir a todos os jogos e 21% pensam em cancelar o pacote e comprar ingressos avulsos de vez em quando.
Esse índice chega a 37% por cento entre os fãs do West Ham, Blackburn e Newcastle. Nem os privilegiados que torcem pelo Manchester United fogem da preocupação: 36% pensam em segurar os gastos com futebol. Curiosamente, são adeptos do Wigan que menos cogitam desistir dos carnês para temporada: 17 %.
Segundo a pesquisa da Virgin Money, o custo do “match day” por pessoa subiu 22,6% nos últimos três anos. Para 95 libras/dia de jogo, quase quatrocentos reais, minha gente. Essa espécie de “cesta básica” do torcedor calculada pela Virgin Money inclui ingresso, bebida, salgado, combustível, bilhetes de trem e uma camisa tipo réplica oficial, como eles chamam lá na Europa.
É claro que a maioria não deve comprar camisa nova todo jogo em casa, mas eventualmente. E se a gente tentar fazer essa conta de uma cesta básica aqui no Brasil?
- Ingresso de arquibancada: 20-30 reais – isso, se não for clássico, fase final, decisão de campeonato no Bezerrão, aquele estádio do Gama (DF), ou jogo da Seleção Brasileira.
- Estacionamento: no Morumbi, por exemplo, no mínimo 20 reais no maior bolsão de estacionamento particular. Dependendo do jogo, alguns cobram 30, até 50 reais – ou seja, sai mais caro que o ticket de arquibancada…
- Bebida: água custa 2 reais; refrigerante sai por 3 reais.
- Comida: se a fome apertar e o consumidor esportivo não resistir ao apelo da caixinha de salgados árabes e doce de uma rede de fast food, vai gastar R$5,50 por cabeça.
- Uniforme do time: aí a coisa pesa mesmo. 159 reais pela camisa oficial. Vale repetir: nem o mais fanático deve comprar camisa do time toda semana. Mas sempre tem bandeira, faixa, boné, gorro, flâmula, cachecol… Se o pai leva os pequenos torcedores que tem em casa, fica difícil resistir ao apelo das crianças pelas lembranças da primeira partida num estádio.
Ou seja, um torcedor pode gastar brincando uns 200 reais em dia de jogo no país. No Campeonato Paulista, clubes do interior aproveitam a visita dos grandes da Capital e enfiam a faca no espectador. 70 reais por um bilhete? Melhor nem entrar no mérito se a bolinha jogada neste começo de ano vale tudo isso.
Para o fã que vai sempre, esses gastos pesam e podem fazer pensar duas vezes antes de sair de casa, mesmo que ele tenha algum tipo de abono ou desconto de programas de fidelidade, como sócio-torcedor.
Por outro lado, clubes brasileiros como São Paulo, Atlético-PR e Corinthians investem em produtos ainda mais caros, de olho num consumidor com bolso recheado, que pode pagar 150 reais para ver o jogo no restaurante temático Santo Paulo Bar, atrás de um dos gols do Morumbi, com direito a comida e bebida não-alcoólica – o preço fixo chega a 250 reais em jogo de Libertadores. Ok, normal, tem mais é que explorar várias faixas, numa cidade como São Paulo existe público para isso.
Mas elitizar os estádios e deixar de prestar atenção em geraldinos e arquibaldos atenta contra a história do futebol. Basta lembrar que estádios foram construídos com doações de sacos de cimento por torcedores. Quem lota estádio é o povo. Quem garante o consumo em grande escala é a massa. Muito trabalhador economiza e faz de tudo para comprar uniformes oficiais de 160 reais, atualizados com os atuais patrocinadores do clube favorito…
O que quero dizer é que os clubes devem, sim, continuar explorando (e cada vez mais) o mercado de consumo sofisticado, com camorotes, bares, restaurantes. Por outro lado, não deveriam se esquecer do torcedor que vai de arquibancada, doutor, seja para sentir mais emoção ou porque é o que ele pode pagar. Esse é o torcedor que vai sempre, que acompanha o time se ele bem ou não. Que merece banheiros melhores, opções de alimentação mais saudável… Façam promoções: quer cobrar mais pelo melhor lugar, no meio do campo, cobre. Mas dê desconto naquele setor que fica atrás do gol, ou que tem pouca visibilidade e em geral fica vazio. É melhor cobrar 30 reais e ver um estádio com lotação meia-boca ou cobrar 15 reais e ter casa cheia, com a torcida empurrando o time?
* O jornalista João Ricardo Lima trabalha no telejornal Hoje, da TV Globo, e escreve o Fut Pop Clube, um blog imperdível para quem gosta de futebol, música, cinema etc.
Como eu falei no começo do post, ele é um assíduo leitor do F&N. Mas bem que podia comentar mais vezes, né Jota Lima? 😉
Estava discutindo ontem justamente isso num fórum de orkut. O processo de elitização já é visível no nosso futebol. Concordo com você João, quando diz que deveria haver ingressos a preços populares e ingressos mais caros com mais regalias (distribuição de preços). Uma distribuição de preços bem feita maximiza o faturamento.
Outra coisa importante, é que permite a todos os torcedores a frequentarem o estádio, que é uma espécie de “templo” onde a paixão pelo clube do coração é cultivada. Além da “justiça social” que esse fato proporciona, do fato das classes mais baixas serem mais fiéis e fazerem boa parte do espetáculo das torcidas, os torcedores mais fanáticos são os que gastam mais com o clube.
Abraços
By: Gustavo Barreto on 19/fevereiro/2009
at 11:50 am
GOSTEI, da materias…reflete sim a realidade q. eu passo e. q. mtos a meu redor..sou torcedor aciduo no morumba a pelo menos uns 15 anos, faço parte da “independente”…entaum soh vow de arquibancada..”laranja”…q. teoricamente seria o popular ..mas para realidade do brasil…o progama de ir ver um jogo de futebol .nem de longe eh mais popular…antes dava sim para acompanhar o seu time…eu por sinal naum perdia nenhum jogo do sp..mas hj pelo valor gasto..naum tenho condições de ir em todos..infelismente.
O estadio da ficando sem graça..pq?soh povinho de condominio ..bando de fresco…mas tem o poder aquizitivo de frenquentar os estadio..e o povão q; vai pela paixão pelo ideal real do seu clube….naum tah podendo ir..a massa q. realmente da a vida pelo clube cada vez menos pode ir…..te garanto q. clientes em potencial se os estadios priorizasem..a massificação “preços mais populares” te juro q. o puplico seria maior…e o pobre com certeza vai como lazer ow paixão mas para o estadio do que os mais afortunados que preferem outro tipo de lazer e todo mundo sabe q. so vão em final …
e naum me venha com essa demagojia…ai na inglaterra deu certo sei lah deu certo…fds lah ….concordo q. os clubes tenq. sim c modernizar se estruturar como empresa…mas no país do futebol , q. seu maior cliente eh a massa se voltarem contra ela…axo q. tah perdendo eh soh os clubes e as futuras gerações e vão ver os estadios sem graça..cheio disso e dakilo….
Uma das desculpas eh q. a massa aruma confução q. são tudo bardeneiros….e com a elitização isso acabara….então eh mais facil pivar os menos afortunados do que prevençaõ ..punição..ow qualquer forma legal..para q. tais atrocidades ocora…
Axo q. tal atitude das federações , clubes estão equivocadas…e estão tirando o brilho do futebol “bancada”…q. me ludibriou e me tornou uma otimo cliente mais acima de tudo um torcedor fanatico pelo meu clube…
Agradecer a o blog , sempre com otimas materias..informaçãoes inteligentes..gosto mto do dinamismo do blog…e o comprometimento com a informação q. naum sai em outros meios de comunicação….
abraço….
_x_ s p f c _x_
torcida – independente
By: *br* on 19/fevereiro/2009
at 11:53 am
br,
agente tava discutindo justamente isso.. elitização x violência.
no Brasil se elitizou e pelo que aconteceu nos 3 clássicos neste fim de semana, viu-se que a violência não acabou
By: Gustavo Barreto on 19/fevereiro/2009
at 12:31 pm
Bem amigos do Futebol&Negócio, Gustavo e BR. Elitização não acaba com violência, não. Na frente do estádio do Gama, onde cobraram 100 reais para entrar, um torcedor foi morto. Isso passa pela mudança de treinamento da PM. Já imaginaram em 2014… um jogo como Inglaterra e Argentina… ou Inglaterra x Holanda… como a polícia vai agir?
By: João Ricardo Lima on 19/fevereiro/2009
at 1:11 pm
Olá João Ricardo,
Parabéns pelo texto e pela citação.
Um dado interessante que deve ser destacado sobre essa pesquisa com o torcedor inglês é que muitos clubes têm uma fila de espera bastante elevada para os season tickets, o que pode minimnizar o impacto das renovações no próximo verão.
Agora no Brasil os clubes infelizmente ainda não comprrenderam como o torcedor deve ser tratatado. Aqui ou alguém paga entre R$ 60-R$100 e recebe um serviço minimamente razoável e os outros que pagam R$20-R$30 recebem um serviço de 5ª categoria.
Sobre o matchday é importante dizer que os clubes no Brasil precisam gerar receitas urgentes com os season tickets ( a base do gasto médio nos estádios) e ampliar a oferta de serviços com preços justos. Somente assim as receitas poderão crescer.
Um abraço.
Amir
By: Amir Somoggi on 19/fevereiro/2009
at 4:08 pm
Essa matéria dá uma visão dos fluxos monetários “matchday”, gerados em dia de jogos pela visão do mercado consumidor final, dos torcedores.
Uma coisa que sempre me chama muita atenção é que o torcedor apaixonado pelo seu time e que gasta essas quantias pouco está dando para o clube e faz isso por falta de opção.
Os clube não percebem que são apenas um dos inúmeros agentes que lucram com o espetaculo que ele está promovendo e sofrem um custo de oportunidade com isso. A receita que cabe ao clube representa apenas uma fração do custo do seu torcedor.
Apenas o ingresso e a camisa vão diretamente para o clube.
O lanche e o refrigerante entram indiretamente nas receitas do clube através da licença das lanchonetes. Isso nos clubes que inteligentemente adotaram essa prática, visto que ainda existem ambulantes em estádios brasileiros que sugam o potencial de receitas para o clube.
Eu assisto jogo do meu time e pago 10 reais por jogo em estacionamento, a matéria diz 20 a 30 no morumbi. Muitos pagam 5 reais pra deixar com o guardador que faz loteamento da rua e não lhe garante segurança nem legalidade alguma para seu carro. Pagariam contentemente 10 reais para deixar num estacionamento organizado, seguro e ainda por cima oficial do clube. Não vejo como não seria lucrativo para o clube construir um estacionamento decente.
Ñão vejo os clube pressionarem sejá lá quem for pela venda de cerveja no estádio, falamos de copiar modelos europeus, porém lá vende-se cerveja e me pergunto se isso não representa maior receita para as lanchonetes que acabam por melhorar($) seus contratos com os clubes.
O fato é: o torcedor médio é um consumidor de cerveja, e esse toma suas cervejas vendendo ou não no estádio, a diferença é que ele bebe no bar do lado de fora, ou então no albulante, gerando receita pra qualquer outro e não o clube. Jogos sul-americanos vende-se cerveja, jogos brasileiros não. Clubes deveriam inaugurar seus bares fora do estádio pelo menos lucrariam com a cerveja antes do jogo. Autoridade então criam um raio onde não se consome cerveja e devem comemorar secretamente a falência dos clubes.
Ótima maneira de se preparar para a copa do mundo onde é permitido vender cerveja.
Os clubes vivem falando em novas formas de gerar receita para o clube, enquanto isso, os custos do torcedor são altos. Ao invés de inventar novas maneiras de fazer seu torcedor gastar porque não aumentam sua porcentagem no gasto do torcedor.
By: Tiago Cochrane on 19/fevereiro/2009
at 4:30 pm
Vamos lá, sou frequentador assíduo do Maracanã em dias de jogos do Flamengo, não sou favorável ao aumento de preços, tão apregoado no Blog, pois o nosso produto é péssimo e se comparado ao europeu acho até muito caro.
Gostaria de perguntar aos defensores da “elitização” do público nos estádios tem o hábito de frequentar os jogos no Brasil? Não como repórter cadastrado, nem como “torcedor” no camarote ou espaço Visa. Mas na arquibancada, nas cadeiras e afins.
Os serviços são péssimos, todos eles: venda de ingressos, acesso ao estádio, estacionamento, bares, restaurantes, acomodações, banheiros, segurança, horário, e por fim, a qualidade dos times. E vocês querem aumentar o preço dos ingressos, só podem estar de sacanagem. (me desculpem o vocabulário, e que me indigna).
O torcedor fica horas na fila para comprar seu ingresso antecipado, para grandes jogos do Flamengo em média quatro horas, sem conforto e sem serviços. Tá começando.
No dia do jogo, o horário quase sempre é ridículo, quatro da tarde no verão do RJ é um pedido para o cara ficar na praia; 22h nos dias de semana é querer que o cara passe pelos apuros da guerra noturna da cidade e vá trabalhar extenuado no dia seguinte. Minha sugestão: 17h30min aos fins de semana, e 20h30min no meio de semana. Se a Globo deixasse……
Estacionamento? Tá de sacanagem, de novo, é dez real na mão do flanelinha, com riscos de multa e reboque do nosso prefeito ordeiro e pouco afeito às soluções.
Bar, restaurante e atrações para quem chega antes do jogo? hahahahaha Camelô, churrasquinho na esquina, cerveja no ambulante, nem isso temos mais no Maracanã, pois o Ilustríssimo Sr. Ordeiro mandou prender quem quer trabalhar, e mais uma vez não deu solução aos problemas.
Filas enormes para entrar no estádio, guiados pela truculência da PM com seus cacetetes e cavalos para cima de crianças e torcedores comuns.
Acomodações sujas e de péssima qualidade; banheiros, imundos e poucos; lanches de qualidade duvidosa, e preços exorbitantes.
Jogo? Times de qualidade baixa, assegurando-se apenas na paixão dos torcedores.
Na volta para casa tudo de novo, trânsito, insegurança, PM mal treinada, Torcidas Organizadas, violência urbana…..
Desculpem ter me alongado, mas como frequentador de Estádio (vejam o que a paixão pelo clube não faz, sou chamado de louco por meus colegas de trabalho) sempre que começo a escrever sobre este assunto me chateio e deixo a emoção e a revolta extravasarem.
Um grande abraço.
Ps: meu gasto médio em jogos é de aproximadamente R$100,00; porém mais da metade disso não vai nem para o clube e nem para a administração do estádio, vai para um restaurante que tem nas imediações do Maracanã onde bebo uma cervejinha e como alguma coisa enquanto aguardo o jogo, e para um shopping center onde estaciono meu carro.
By: jorge ivison on 19/fevereiro/2009
at 5:33 pm
Aproveitando a deixa do Thiago e do Jorge, me lembrei de uma medida muito interessante que aumenta o conforto do torcedor e evita que outros que não o clube ganhem dinheiro: venda de ingressos pela internet ou telefone. Ela dá mais conforto ao torcedor além deste não necessitar mais gastar dinheiro de passagem (que não vai para o clube) para comprar seu ingresso.
Quanto às bebidas os clubes estão perdendo muito dinheiro e têm que pressionar a volta delas. O bom senso diz para se proibir no entorno, pois você bebe muito mais fora do estádio do que dentro.
By: Gustavo Barreto on 19/fevereiro/2009
at 6:13 pm
Olá, Amir, é um prazer escrever no blog de vocês. Obrigado pelos esclarecimentos.
Alô, Tiago, de Sampa.
E Jorge, do Rio.
Acredito que suas informações complementam o meu texto.
Obrigado! João Ricardo
By: JR Lima on 19/fevereiro/2009
at 6:17 pm
Muito boa a iniciativa do texto João Lima.
Para acrescentar, acredito que para promover uma melhora em relação aos serviços fornecidos pelos clubes, afim de gerar um melhor retorno financeiro para estes e uma maior satisfação para o público que vai presentear o espetáculo, seriam necessárias pesquisas, feitas pelos clubes, para tentar entender o comportamento do consumidor de futebol.
Creio que isso seja de extrema importância, uma vez que assim o clube poderá compreender como cada segmento de torcedor age, como ele gosta de comprar, porque compra e também como ele consome o produto futebol.
Desta forma, os clubes poderão moldar seus estádios e suas ações de marketing com o perfil do seu consumidor, promovendo melhorias constantes que certamente resultarão não apenas em ganhos monetários, como também a possibilidade de estádios cheios para empurrar o time.
Um abraço!
By: Diego Borin Reeberg on 19/fevereiro/2009
at 7:51 pm
Diego, passou da hora de autoridades federais, estaduais e municipais se unirem a clubes e federações para garantir melhora efetiva das condições do torcedor. No que se refere a conforto, segurança, direitos do consumidor, transporte. Não adianta pensar só em 2014. Quantos jogos o novo Mané Garrincha, os remodelados Maraca, Mineirão e Morumba etc vão receber na Copa? 1, 2, 3, no máximo. Valeu!
By: JR Lima on 19/fevereiro/2009
at 11:21 pm
Não acredito em elitização do esporte; penso que há diferentes tipos de espetáculos nos mais diversos preços; é uma questão de escolha; pura e simples.
Por exemplo, eu sou um amante do tênis; e em Janeiro teve o Aberto de SP, grátis no Villa Lobos, e o público que foi era muito pequeno. Agora se colocarmos uma etapa do masters 1000 aqui teremos que pagar um preço mais alto pela a qualidade do jogo; o que é muito justo.
By: Esporte Social on 20/fevereiro/2009
at 1:26 am