O jornal Folha de São Paulo publicou hoje uma matéria assinada pelo jornalista Paulo Vinicius Coelho sobre o projeto em curso para a privatização do Maracanã, que passaria das mãos do Governo do Estado do Rio de Janeiro para a gigante de marketing esportivo IMG, proprietária da empresa International Stadia Group (ISG), que entre outros projetos foi responsável pela reconstrução do estádio de Wembley.
A ISG, que já tem um escritório no Rio de Janeiro, assinou um protocolo para concorrer à licitação que será realizada após as eleições municipais. A empresa estrangeira será a responsável pelas reformas e administração do Maracanã em parceria com a Odebrecht e deve impreterivelmente entregar o estádio pronto em 2012. O estádio reformado receberá os jogos de Flamengo e Fluminense como mandantes e ainda tem a garantia de receber 50% dos jogos da Seleção Brasileira.
Flamengo e Fluminense receberão uma parcela variável da arrecadação de seus jogos e ainda poderão vender produtos em lojas temáticas dos clubes no estádio. A CBF receberá um valor fixo pelos jogos da Seleção Brasileira.
Segundo a matéria, os jogos do Flamengo representam 70% das receitas geradas pelo estádio e seguramente será um dos principais responsáveis para que os investidores obtenham payback no projeto. Segundo dados publicados pela CBF, o Maracanã entre 2004 e 2007 gerou R$ 31 milhões em receitas com venda de ingressos, sem considerar as deduções das receitas brutas e durante a Série A 2008 com 30 jogos realizados o estádio arrecadou R$ 11,34 milhões. Com esses dados pode-se concluir que o estádio nos últimos 5 anos (até o momento) gerou em média R$ 8,46 milhões em vendas de ingressos a cada ano.
Analisando o ticket médio com as vendas de ingressos nos jogos de Flamengo e Fluminense a empresa ISG terá que mudar drasticamente o perfil do público que compra ingressos no estádio, caso queira ter um retorno rápido do investimento realizado, já que o valor médio de cada ingresso vendido pelos clubes atualmente varia entre US$ 6 e US$ 8 nas principais competições que disputam, valores muito abaixo do praticado no mercado europeu.
Ticket Médio Bruto – Jogos Flamengo
Ticket Médio Bruto – Jogos Fluminense
*Série A 2008- Até 29ª rodada
Será que a ISG já tem um plano claro de como aumentar o ticket médio com a venda de ingressos, já que terá que pagar uma série de encargos a cada jogo, além de pagar as cotas variáveis para os clubes mandantes?
Sou favorável que o Maracanã seja privatizado e administrado em parceria com os clubes, séria mais receitas para o Flamengo e o Fluminense. Parece que a legislação proíbe que espaços públicos sejam explorados economicamente, esse seria um dos motivos de uma privatização ou concessão do estádio.
Defendo que ocorra o mesmo com o Mineirão em Belo Horizonte.
Existe pessoas que ainda defendem a demolição do estádio, mesmo sabendo que o custo seria maior com a construção de um novo, como o Wembley em Londres.
A modernização além de ser mais barata, tem como ótimo exemplo o estádio Luzhniki em Moscou, construído na época do comunismo, palco dos jogos olímpicos de 1980, hoje está entre os mais modernos da europa, tendo sido palco da última final da Champions League.
Olá Filipe,
Ao que parece nesse projeto os clubes receberão um % das receitas geradas a cada jogo, não creio que serão sócios no empreendimento, o que vai fazer com que os clubes fiquem dependentes das estratégias de terceiros para ampliarem suas receitas.(também não foi divulgado como a ISG e o marketing dos clubes trabalharão em parceria).
Mas como os clubes não teriam condições de fazer qualquer investimento, creio que será um bom negócio para ambos.
Com relação a questão levantada por você, não sei qual o custo da reforma, mas pelo que especialistas argumentam em alguns casos a demolição é melhor do que a reforma, pois pode acabar com problemas estruturais, além de possibilitar a construção de outros serviços agragados como hotel, shopping,etc.
Cada caso deve ser analisado individualmente.
Um abraço.
Amir
By: Filipe Rodrigues on 14/outubro/2008
at 12:34 pm
Olá Amir,
Bom, eu acho a iniciativa muito boa e pode mudar os modelos de administração dos estádios e o mercado futebolístico brasileiro, conforme postado anteriormente por vc mesmo, se não me engano em “Elitização nos estádios”. Gostaria de sabe se essa empresa que deseja fazer isto terá direito de Naming Right.
Acredito que se o valor dos ingresso forem aumentados no Rio de Janeiro, o maior público que comparece aos estádios (a massa) raramente comparecerá, pois principalmente na Geral, os torcedores do Falmengo comparecem em grande peso, mas é um público nas classes C e D.
Finalizando, eu apóio a idéia, mas acredito que se o valor dos ingressos forem aumentados, e principalmente se os dois times estiverem em más campanhas nos campeonatos disputados, o Maracanã não ficará lotado como atualmente acontece, e a nova administradora do estádio terá dificuldades de atrair o público e conseguir seu payback.
Olá Diego,
Com relação ao naming rights do estádio não tenho essa informação, mas será muito complicado considerando o recall da marca “Maracanã”.
O modelo parece interessante, principalmente por contar com investimentos privados e ser gerido por uma empresa especializada.
Sobre os preços dos ingressos não creio que a ISG considere a possibilidade de manter os preços dos ingressos em média na casa dos US$ 8, se não payback demorará muito.(também não sabemos o tempo da concessão).
Acredito que a melhor estratégia a ser adotada pela empresa seria investir pesado em Corporotate Suites e lugares premium e manter uma pequena parte do estádio para o torcedor de baixa renda, com isso conseguirá ampliar o ticket médio e não lotar o estádio somente com torcedores com baixo poder de consumo.
Como escrevi em um dos meus comentários no post “Elitização do público nos estádios”, o torcedor da classe A e B está menos suscetível a performance do time, visto que buscará os jogos como alternativa de entretenimento, que vai além dos 90 minutos de bola rolando.
Um abraço.
Amir
By: Diego Pereira on 14/outubro/2008
at 2:07 pm
“vai além dos 90 minutos de bola rolando.”
Acho que esse é o segredo para a ISG recuperar o investimento: Se preocupar não só com o preço dos ingressos, mas também em oferecer outros produtos e serviços que atraiam o torcedor, e gere mais receita para a empresa.
Olá Ricardo,
Sem dúvida esse é o caminho para esse projeto e para qualquer outro que queira ampliar a gama de serviços oferecidos ao torcedor que frequenta os estádios no Brasil.
Um abraço.
Amir
By: Ricardo Antunes da Costa on 15/outubro/2008
at 10:48 am
Caro Amir,
Só queria colocar uma informação relevante ao assunto. No site http://flusocio.com.br/blog/, fizeram o levantamento dos jogos do Fluminense e do Flamengo no ano de 2008, junto com a respectiva bilheteria. Comprova que o Flamengo não representa 70% das receitas do Maracanã. E que seu faturamento é um pouco maior que o do Fluminense.
Olá João,
Obrigado pelo link.
Acredito que esse percentual de 70% refere-se a uma série histórica e não apenas ao ano de 2008. Seguramente o Fluminense alvancou muito suas receitas com bilheteria graças ao excelente desempenho do time na Libertadores.
Mas a diferença por exemplo em 2007 para o Flamengo é enorme. Em 2007 segundo os balanços dos clubes, o Fluminense arrecadou 5,6 vezes menos em bilheteria que o Flamengo.
Um abraço.
Amir
By: João luiz on 15/outubro/2008
at 5:14 pm
Amir,
Esperemos que tal iniciativa de bons resultados, não só para empresa ISG, mais principalmente aos clubes.
Faço minhas às palavras do internauta Ricardo Antunes, onde produtos e serviços diferenciados, sejam oferecidos ao público (torcedor) e conseqüente ações de Marketing para geração de receitas aos envolvidos.
Agora, sou a favor de se demolir (colocar no chão) não só o Maracanã, mais acrescento Morumbi, Mineirão e outros estádios com estrura(s) arcaicas e se iniciar uma construção do zero.
Efetuando uma estrutura focada na modernização e nos moldes europeus.
Já está na hora de não só modernizar os estádios de futebol no Brasil mais essa mesma modernização precisa e necessita chegar às administrações inoquias do futebol num contexto geral.
Abraço!!!
Olá Carlos,
Você tocou em um ponto importante, já que a construção / reforma dos estádios deve acompanhar uma modernização da gestão dos clubes.
Não adianta investirmos em infra-estrutura se não houver planejamento e criatividade do departamento de marketing dos clubes, principalmente no relacionamento com seu público consumidor.
Um abraço.
Amir
By: Carlos Rocco on 15/outubro/2008
at 10:51 pm
(havia lhe escrito para o mail indicado no blog dia 09/10, como vi que alguns comentários são respondidos aqui resolvi colar meu texto aqui mesmo ok?)
Olá Amir!
Encontrei seu Blog pesquisando na internet a respeito do assunto “futebol
& negócios” e achei muito interessante seu post recente sobre a elitização
do público nos estádios. Meu nome é Claudio Klein e trabalho em uma
consultoria de pesquisas em Brasiília e no momento estamos realizando
pesquisas a respeito de investimento esportivo, portanto, gostaria de
expor algumas idéias e poder compartilhar com você algumas informações
neste sentido.
Sobre o post, concorso com sua opinião de que pode realmente ser a hora
dos clubes brasileiros reduzirem o espaço nos estádios para o torcedor de
baixa renda e ampliarem os espaços disponíveis para o torcedor de alto
poder aquisitivo, mas penso que isso está ligado a muitas outras questões
culturais como a exclusão de um público participante dos jogos e que não
dá retorno financeiro tão alto como o torcedor das classes A e B e, na
minha opinião, isto elevaria indices de violência entre outros
transtornos. Como equacionar isto? Eu sinceramente desconheço o caminho e
penso que todos estão a procura de um perfil de estádio que seja de
possivel concretização no Brasil. Este é um dos objetivos da pesquisa que
participo no momento. Mas a respeito disto podemos iniciar uma conversa e
compartilhar algumas opiniões enquanto fico de olho no seu Blog. Ok?
Parabéns pelo conteúdo!
Olá Claudio,
Obrigado pelo comentário, vou te mandar um email.
Com relação a sua colocação realmente o tema elitização do público nos estádios deve ser bem estudado antes de ser implementado.
Fazendo uma análise nos públicos dos jogos dos clubes se percebe um número grande de torcedores que compram os ingressos mas baratos, entretanto nem todos que estão nessa área do estádio são consumidores das classes baixas. Há também torcedores de maior poder aquisitivo que não vêem razão para comprar ingressos mais caros, já que o serviço é muito parecido em todo o estádio.
O caminho é oferecer um % do estádio para o torcedor de baixa renda ( por exemplo em um estádio com capacidade para 30 mi espectadores, cerca de 25% para esse perfil de público) e os outros 75% com preços mais elevados, mas que incluam reais atividades experienciais dentro do estádio.
Em minha opinião em uma caso como esse, o clube disponibilizar 7.500 ingressos a baixo custo estaria de bom tamanho. Obviamente que cada caso deve ser analisado individulamente e cada região do país possui carcacterísitcas particulares.
O que não cocordo é aumentar o preço do ingresso em virtude da importância de uma partida, sem que se entregue qualquer benefício adicional para consumidor.
Um abraço.
Amir
By: claudio klein on 16/outubro/2008
at 1:28 pm
Amir,
Aqui estão as maiores médias de público nos brasileiros desde 2000:
* 2000: Fluminense 20.219
* 2001: Atlético Mineiro 30.679 (fluminense melhor que o fla)
* 2002: Fluminense 25.666
* 2003: Cruzeiro 26.366 (fla leva vantagem )
* 2004: Corinthians 13.547 (fla leva vantagem )
* 2005: Corinthians 27.330 (flu leva vantagem )
* 2006: Grêmio 25.630 (nao sei)
* 2007: Flamengo 39.221
Acho que deveria se analisar mais seriamente o que o Marcio Braga fala. No jornal Lance foi publicado na coluna De Prima que o Fluminense era o terceiro colocado em vendas no PPV do Brasileirão. Primeiro Flamengo, em segundo o Corinthians e finalemente o Flu. Isso só indica o potencial da torcida que é maltratada e esquecida inclusive pela diretoria do Flu.
Olá João,
Estou certo que a torcida do Fluminense tem grande potencial, principalmente entre os torcedores das classes A e B. Com relação aos dados de PPV não tenho como responder, mas já foi divulgado que os times do RS também estavam entre os maiores vendedores do PPV no Brasil. Seria muito bom se houvesse uma publicação oficial sobre esses dados.
Com relação ao dado que gerou tanta polêmica (70% da receita do Maracanã vir da torcida do Fla), pelo que foi divulgado esse foi um levantamento da ISG e não do clube.
Agora o que a diretoria do Fluminense tem que fazer, já que conta com um número muito menor de torcedores que o Flamengo é buscar um relacionamento mais próximo com seu torcedor heavy user, similar ao que Grêmio e Inter estão fazendo, para mostrar que não apenas com quantidade se valoriza a marca de um clube.
Somente como informação o Manchestr United tem “apenas” 4 milhões de torcedores na Inglaterra.
Um abraço.
Amir
By: João luiz on 16/outubro/2008
at 3:38 pm
Essa “terceirização” do Maracanã aliviaria os contribuintes do Rio de Janeiro que pagam as contas das tantas “reformas” que o estádio passou nos últimos anos (principalmente na gestão Garotinho/Rosinha…). Pelo que já foi gasto no Maracanã daria para erguer um Estádio Novo e Moderno! O Maracanã alimenta a corrupção carioca.
Com certeza essa empresa não entrará para perder dinheiro e além de partidas de futebol, investirá em shows como fonte de renda.
Olá Cleber,
Realmente o valor gasto em reformas no Maracanão foram altíssimos e não resolveram muito a estrutura para o torcedor. Você está certo, pelo menos com investimento privado os contribuintes não serão os financiadores da obra.
Seguramente a ISG terá que buscar outras alternativas, como shows e grandes eventos, mas o foco deve ser em ampliar as receitas com os jogos de futebol.
Um abraço.
Amir
By: cleber prado on 16/outubro/2008
at 7:09 pm
Caro Amir,
Me desculpe mas seu post saiu com informação distorcida. A matéria da Folha de SP apenas registrou a formação do consórcio e dos prováveis novos administradores do estádio, mas quem falou “no Flamengo representando 70% do dinheiro que circula no estádio” foi o Presidente Márcio Braga.
No site http://www.flusocio.com.br/blog provamos que isso é uma bravata, com os números reais da temporada de 2008, ano em que os dois clubes disputaram exatamente as mesmas competições.
A sua ressalva considerando o ano de 2007 é inválida porque não considera a ausência tricolor na Libertadores, ao contrário do rubro-negro, e nem o fato do Fluminense ter feito o pior campeonato estadual da sua história, ficando fora de todas as fases decisivas nos dois turnos.
Para desequilibrar ainda mais a comparação, você não considerou o fato do Fluminense ter disputado o campeonato brasileiro 2007 sem qualquer motivação: lembre-se que o São Paulo estava disparado na ponta e o Flu já tinha conquistado a vaga na Libertadores por ter vencido a Copa do Brasil.
Prezado Danilo,
Esse foi o texto publicado pelo PVC na Folha falando dos 70% provenientes dos jogos do Flamengo:
“Há dois anos, o governo do Estado do Rio produziu um estudo de viabilização econômica do Maracanã. Concluiu que o Flamengo é responsável por 70% do dinheiro que circula no estádio e procurou o clube”.
Portanto se informação do PVC estiver correta houve um estudo sobre o assunto.
Você esqueceu de falar em seu comentário que o Fluminense jogou a Copa do Brasil e apresentou receitas muito baixas com bilheteria em 2007.
Não sou Flamenguista nem tenho a intenção de desqualificar qualquer clube, mas minha opinião é que 2008 foi um ano atípico para o clube por conta da chegada à final da Libertadores. E se o clube tivesse sido eliminado na 1ª fase da competição?
Tenho todos os balanços do Flu e sei que a receita de bilheteria do clube nos últimos anos é muito baixa. O clube arrecadou com ingressos nos últimos 5 anos (2003-2007) uma média de R$ 2,2 milhões por ano, fazendo a mesma análise para o Flamengo nesse período a média de receitas com bilheteria para o clube foi de R$ 5,8 milhões por ano. (impulsionado pelos últimos 2 anos).
Um abraço.
Amir
By: Danilo Félix on 17/outubro/2008
at 5:30 pm
Amir,
Se abrirmos mais a série, para 5 anos, por exemplo, cai ainda mais a participação do Fla.
Alguém chutou o número para o Márcio Braga, ele gostou e passou a tratá-lo como dado concreto, contando com a total indiferença da mídia desportiva no que se refere a números.
Quem bateu o martelo pela presença do Fluminense no consórcio foi justamente o gestor inglês, após fazer o due diligence. A idéia original, abortada pelo gestor, era ceder o Maracanã somente à CBF e ao Fla.
A campanha na mídia carioca foi, inclusive, pesada nesse sentido. O Globo chegou a estampar seu caderno de esportes de segunda-feira a manchete “O Maraca é do Mengão”.
Caso de fato procedesse essa afirmação bisonha, risível e facilmente questionada pelos números de que o Fla responde por 70% da receita do Maracanã, não haveria motivos para contemplar o Fluminense na parceria.
Olá Claudio,
Para a ISG obviamente quanto mais jogos forem realizados no estádio será melhor. Acredito que a idéia de ter os dois times é excelente.
Mas como escrevi no comentário acima, não vejo o Fluminense essa potência em geração de receitas com bilheteria, pelo menos até 2007, em 2008 o clube teve um excelente desempenho, que dificilmente se repetirá em 2009.
Já o Flamengo também não era um grande gerador de receitas com bilheteria até 2005, mehorou consideravelmente em 2006 e em 2007 se tornou o clube que mais gerou receitas com bilheteria no Brasil.
Vamos aguardar os dados consolidados de 2008 e verificar a realidade dos clubes em 2009 e assim podemos tirar melhores conclusões.
Um abraço.
Amir
By: Claudio Maes on 17/outubro/2008
at 5:55 pm
me parece que seus questionamentos estão exatamente no motivo e explanação da presença do Fluminense neste acordo: poder financeiro.
Os valores dos tickets medios…a torcida do Flu que tem o poderio monetario para tal. E essa de 70 por cento do Maracanã é brincadeira. Considerando que até ano passado jogavam com frequencia os 4 grandes do Rio, o Flamengo teria que lotar todos os jogos. O Marcio Braga fala que fizeram um estudo, quero ver tal estudo.
Sinceramente, pra mim é lobby para garantir participaçao superior ao Fluminense. E está muito certo de o fazer, diga-se de passagem.
Olá Eduardo,
Os dados de ticket médio estão em meu post, veja como dependendo da competição é maior para o Flu ou para o Fla.
A questão é não entrarmos em discussões clubísticas, é indicutível a importãncia do Flu, mas não podemos também esquecer o tamanho da torcida do Fla no RJ e as impressionates médias de público do clube da Gávea em 2007 e 2008.
Embora o Flu tenha um bom número de torcedores das classes A e B, pelo tamanho da torcida do Flamengo, tenho plena certeza que a torcida do Flamengo é maior que a do Flu nas classes A e B. Isso ocorre também com o Corinthians em SP.
Um abraço.
Amir
By: Eduardo Albuquerque on 17/outubro/2008
at 7:39 pm
A opinião publicada, com o fim da censura, passou a assumir para si o papel de defesa dos interesses difusos da sociedade, então carente de um olhar. Mas, chegando nos anos 90, associado aos novos poderes do Ministério Público dados pela CF 88, descambou dessa vocação de defesa de interesses difusos para o mais reles denuncismo, pois percebeu que canalizar as indignações com as injustiças de cada dia, vendia mais jornal. Isso não é ideológico. É comercial, mas também de afirmação daquela vocação. Difícil distinguir onde começa um e termina o outro.
E assim somos todos obrigados a engolir as bravatas políticas, econômicas e esportivas, que a Rede Globo nos enfiam goela abaixo todas as semanas, como somos obrigados a engolir as distorções que a Rádio Globo, a Globo.com, a TV Globo, a SportTV, fazem sobre o flamengo e também dos times paulistas e seus adversários.
Essa condição, freqüentemente usada pelo Marcio Braga, arrotando prepotência misturada com bravatas, representa um clube que é um misto de Macunaíma com Jeca Tatu.
E isto vem desde os tempos dos anos da ditadura, anos 70, quando Walter Clark, era diretor da Rede Globo de Televisão e inventava mil maravilhas do time deles e que perdura até os dias de hoje, através de apelações como esta, com aval de uma imprensa esportiva, que na teoria deveria ser profissional, informativa e respeitosa com seus leitores.
Como diria o grande Profeta Tricolor, Nelson Rodrigues : ” O cretino fundamental é o aquele que tenta deturpar o óbvio ululante. “
Olá Carlos,
Respeito o seu desabafo mas não creio que haja um complô contra um clube em detrimento de outro.
Na minha opinião é papel do Fluminense apresentar ao mercado seus dados sobre o assunto. Agora como escrevi em outros comentários os dados financeiros de bilheteria do clube entre 2003 e 2007 não demonstram que o Flu tem excelência nesse assunto. E 2008 como comentei é foi um ano atípico.
Um abraço.
Amir
By: Carlos Augusto Tricolor on 19/outubro/2008
at 4:25 am
Não estou entendendo este debate em relação ao percentual para cada clube. Esta parceria gerará recursos para os clubes fora os arrecdados com a bilheteria dos jogos? Pois se não, cada um terá sua participação de acordo o que foi arrecadados em seus jogos.
Olá Edmilson,
Você está certo.
Infelizmente o assunto esfriou um pouco, mas creio que ainda em 2009 teremos alguma definição.
Um abraço.
Amir
By: Edmilson Lopes on 10/fevereiro/2009
at 8:19 am
quem e o novo compaiero do adriano no atanque do flamengo.
para hoje contra o goias nesta noite……
By: roberto on 5/agosto/2009
at 5:03 pm
Essa matéria é boa pra cair aquele mito que o FLAMENGO sempre se beneficiou de um estádio público, sem ter despesa nenhuma.
O que essa matéria mostra e o que eu já sabia é que o Maracanã, seus funcionários e seus secretários estaduais de esportes, governos etc não dependem muito do Flamengo.
Agora com o Engenhão o Maracanã vai ter que dar ao Fla o que ele sempre deu a toda essa estrutura que inclusive bancou muitas campanhas políticas.
Se o Fla briga com o Maracanã e faz uma acordo com o Bota pra usar o Engenhão, inclusive ampliando sua capacidade, o que é possível, o Maracanã se torna inviável, principalmente para investidores.
Tem uma outra questão, que poderia começar a ser abordada pela mídia, que diz respeito a toda gratuidade que existe no estádio, através de camarotes, ingressos e cadeiras perpétuas…
Segundo falou o Presidente em exercício do FLA, no Arena Sportv, tem meses em que o Fla perde com estas gratuidades cerca de 1 milhão de reais em renda.
Parabéns pela reportagem, pois o mito foi desfeito.
O MarAcanã , hoje e no futuro, depende muito mais do Flamengo do que o Fla depende dele.
SRN
By: Gustavo L on 19/agosto/2009
at 3:51 pm
“O que essa matéria mostra e o que eu já sabia é que o Maracanã, seus funcionários e seus secretários estaduais de esportes, governos etc não dependem muito do Flamengo.”
digo dependem muito do flamengo
By: Gustavo L on 19/agosto/2009
at 3:53 pm